A assistente social Neidy Maria de Souza Silva, coordenadora do programa, informou nesta quarta-feira que equipes de assistentes sociais e psicólogos farao o mapeamento e a abordagem das crianças. Embora nao tenha estatísticas, Neidy afirma que nos últimos anos houve um crescimento no número de crianças vítimas de exploraçao sexual.
A Secretaria nao informou o roteiro que as equipes vao percorrer, mas na capital os psicólogos e assistentes sociais visitarao a área da Central de Abastecimento (Ceasa), onde a prostituiçao infantil é muito grande por causa da presença de caminhoneiros. Também vao andar pela praias da zona sul. "A presença de boates e estrangeiros atraem a prostituiçao", disse Neidy.
Depois de abordadas, as crianças serao encaminhadas à uma das Casas de Convivência, mantidas por instituiçoes, e receberao apoio psicológico. Além disso, elas participarao de oficinas de arte, dança e música. As famílias delas serao incluídas no programa de renda mínima, recebendo um salário mínimo e uma cesta básica. Os responsáveis também farao cursos e seminários da Escola de Pais, promovidos pelo Juizado da Infância e Adolescência. "Nossa primeira intençao é recuperar a unidade familiar, reintegrando pais e filhos", disse o secretário da Criança e do Adolescente, Fernando William.
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