Os investidores se animaram com os resultados do superávit primário em abril, que registrou R$ 11,901 bilhões e bateu valor recorde desde que o indicador começou a ser apurado pelo Banco Central. Com o esforço fiscal verificado no mês passado, o governo conseguiu cumprir com folga a meta do FMI (Fundo Monetário Internacional), que estipulava uma economia de R$ 32,6 bilhões nas contas públicas no primeiro semestre do ano.
Também contribuiu de forma positiva para cotação da moeda norte-americana as afirmações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de que o país deu inicio a um ciclo de “crescimento sólido”.
Além disso, o mercado ainda repercutiu a notícia de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu 2,7% no primeiro trimestre de 2004 em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar do clima positivo, os analistas alertam que o cenário ainda é de muita instabilidade. Além da ausência do mercado americano, por conta de um feriado, o último dia de maio conta ainda com a movimentação dos investidores do mercado futuro de câmbio. Também deve influenciar o mercado a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), na qual será decidida uma possível elevação na produção de petróleo para atender a demanda.
Títulos - O cenário mais ameno também favoreceu o mercado de títulos. No fim da manhã, o C-Bond, principal papel da dívida brasileira, fechou o dia em queda de 0,27%, cotado a 89,06% do seu valor de face. Já o risco-país, que mede a desconfiança dos investidores estrangeiros na economia do Brasil, caiu de 1,13%, para 696 pontos-base.
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