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A pandemia do novo coronavírus tem aumentado a preocupação com os pacientes com doenças preexistentes. Grupo chama ainda maior atenção, que são das pessoas com diagnóstico de câncer. Independentemente do tipo de tumor que afeta esses pacientes, há uma população que tem grande alteração imunológica, aumentando os riscos para outras doenças.
Trabalho recente de grupo de clínicos do departamento de medicina da Icahn School of Medicine em Mount Sinai, Mount Sinai Beth Israel de Nova York, nos Estados Unidos, procurou determinar se os pacientes com câncer e com a Covid-19 naquela localidade têm prognóstico pior. Em artigo publicado no Annals Of Oncology, os autores escreveram que, sem ajustar para faixas etárias, os pacientes com câncer foram intubados com maior frequência. Porém, a taxa de morte não foi significativamente diferente.
O levantamento realizado pelos especialistas dos Estados Unidos aponta ainda risco maior de intubação em pacientes com câncer com idades entre 66 e 80 anos.
O estudo não encontrou diferença expressiva no risco de intubação em outros grupos etários. Porém, os pacientes com câncer com menos de 50 anos apresentaram taxa de mortalidade maior.
No entanto, no grupo de pacientes com faixa etária acima de 50 anos, as taxas de mortalidade pelo novo coronavírus em pacientes com câncer foram menores do que naqueles pacientes sem câncer, apesar de não serem estatisticamente significativas.
Isso pode refletir tendência no efeito do impacto dos cuidados redobrados recebidos pelos pacientes oncológicos em virtude da doença de base.
Apesar de ser pequeno panorama do cenário atual, o levantamento realizado nos Estados Unidos nos aponta para o forte impacto da Covid-19 nos pacientes, principalmente naqueles com câncer. O momento requer atenção redobrada.
O paciente com câncer também faz parte de emergência médica. Por isso, o diagnóstico e o tratamento devem ser seguidos conforme os critérios estabelecidos pelos especialistas. Não há motivo para adiar os cuidados.
Mesmo diante de pandemia, não podemos esquecer que, para alcançar melhores resultados com os pacientes com câncer, o tratamento deve ocorrer na fase inicial da doença. Quanto mais precoce ocorrer o diagnóstico, podemos avançar para tratamento menos invasivo em alguns casos.
Inclusive, manifestação da (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) ressalta que o acompanhamento do paciente com câncer não deve ser interrompido.
Ramon Andrade de Mello é médico oncologista e professor de oncologia clínica.
PALAVRA DO LEITOR
Usineiros
Socorrer os usineiros? De novo (Economia, ontem)? E quem socorre o consumidor?
Sebastião Oliveira
Santo André
Só ‘venha a nós’!
Vereadores não querem doar parte do salário para ajudar a frear a pandemia de Covid-19 (Política, ontem)? Qual a novidade? Mas se fosse para aumentar os ganhos deles. Esperar o que desse bando de sanguessugas?
Maurício Toffanelo
Diadema
Dias das Mães
Domingo, dia 10, teremos um Dia das Mães diferente, assim como os últimos mais de 50 dias, desde que decretado o isolamento físico por causa da pandemia da Covid-19. Não teremos shoppings lotados, filas em restaurantes, casas cheias, nem o mais importante e imprescindível abraço. Mas nem tudo está perdido, teremos oportunidade e tempo para refletir, não apenas no ‘ser mãe’, mas também avó, mulher. Diante de crise mundial de saúde as mulheres, mais uma vez, têm papel central, seja como líderes de Estado, na carreira público-privada ou na administração e no cuidado da família. E família no sentido pleno da palavra, a família doriana, na que a mulher é arrimo, na qual existam duas pessoas ou mais que compartilham do mesmo lar. Há sempre uma mulher ali todos os dias. Ou aquela considerada a ‘mãezona’, que qualquer integrante da família possa recorrer a ela nos momentos de perigo ou simplesmente para ouvir uma palavra amiga, acolhedora, de conforto.
Marcia Garcia
Santo André
Diadema
A nota com ilustração que encabeça a coluna Cena Política escrita pelo competente jornalista Raphael Rocha, neste Diário (Política, dia 5), com o título ‘Márcio da Farmácia e o compromisso de 2018’, avivou em mim histórias de gente bem-nascida, berço de ouro, mimada, que só tem olhos para o próprio umbigo. Na narrativa temos quatro personagens: prefeito de Diadema Lauro Michels, deputado federal Alex Manente, deputado estadual Márcio da Farmácia e vereador Marcos Michels, então presidente da Câmara. Este quarteto firmou acordo, que teria sido costurado e ‘segue em linhas bastante tortas’. Para dar mais sustância à já precária situação, o autor segue agregando, segundo palavras do alcaide, mais dois pré-candidatos a prefeito: Pretinho, vereador e presidente da Câmara, e Regina Gonçalves, titular da Secretaria da Habitação. Então, após sete anos de governo municipal, quem será a bola da vez? Ou será, assim, desgoverno municipal, onde predomina figura do menino dono da bola, que ao ser contrariado, não hesita em colocar a redonda debaixo dos braços, ir embora, deixando na mão os colegas de pelada?
Filipe dos Anjos
Diadema
Impeachment
Gripezinha? E daí? Cala a boca! Sim, é dessa forma que o desequilibrado Bolsonaro se dirige ao Brasil. Agride com frequência a imprensa e os jornalistas, que diariamente são ofendidos por esse ser e seus seguidores. Falta de respeito e ataques à democracia são proferidos semanalmente por este governo. Basta! Não podemos mais conviver com tamanha falta de respeito, de intolerância, de hostilizações, ataques à imprensa e a todos aqueles que pensam diferente da posição deste governo e dos seus apoiadores. O Brasil é País livre e precisa dar basta neste governo, nesse ‘inquilino passageiro’ do Planalto! Que o impeachment dele se concretize o mais breve!
Thiago Scarabelli Sangregorio
São Bernardo
Excessos
Por mais de 20 anos, semanalmente escrevia para as seções de cartas dos jornais, inclusive esta Palavra do Leitor, como forma de contribuir para a democracia. Entretanto, após a eleição de Bolsonaro, opiniões tornaram-se irrelevantes, ideias não circulam e qualquer critica ou mera sugestão são motivos para perseguições, infâmias e até ameaças realizadas por apoiadores virtuais ou fanáticos. Recordo que seus eleitores apregoavam que o Brasil seria nova Venezuela nas mãos dos esquerdistas, entretanto vemos o governo federal aparelhando e centralizando os poderes com mãos de ferro e o presidente até mandando jornalistas calarem a boca em frente às câmeras, agindo com truculência maior do que qualquer ditador. Sinceramente não entendo a apatia e a subserviência dos poderes constituídos e da sociedade, que aceitam os desmandos e agora o risco à saúde pública que Bolsonaro representa ignorando a pandemia. Qualquer desavisado conclui que Bolsonaro e família mandam no Brasil e estão acima do bem, do mal e de todas as leis.
Daniel Marques
Virginópolis (MG)
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