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Repórter seqüestrado pelo PCC ainda está desaparecido
Do Diário OnLine
Com Agências
13/08/2006 | 21:52
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Mesmo com a veiculação do vídeo de mais de três minutos com a mensagem do PCC (Primeiro Comando da Capital) pela Rede Globo na madrugada deste domingo, o jornalista Guilherme Portanova, seqüestrado na manhã do último sábado, continua desaparecido. De acordo a assessoria de imprensa da Rede Globo, ainda não há novas informações sobre o caso.

A exibição do vídeo ainda na noite do sábado era exigida pela facção criminosa em troca pela liberdade de Portanova. O auxiliar técnico Alexandre Calado que, foi seqüestrado junto com repórter, foi libertado na noite de sábado e incumbido pelos criminosos com a tarefa de levar um DVD com a gravação para ser veiculado na íntegra pela emissora, para garantir a vida do repórter.

Em entrevista ao programa Fantástico deste domingo, Calado descreveu a abordagem. "Eles nos renderam na porta da padaria e colocaram dentro do carro. Ficamos sempre com a cabeça baixa e coberta. Eles levariam qualquer um de uma das equipes da TV Globo. Podia ser eu, podia ser qualquer um que estivesse no lugar errado na hora errada", disse Calado.

Calado disse também que ele e Portanova ficaram a maior parte do tempo sentados no banco traseiro de um carro, parado em alguma garagem. Ele ficou o tempo todo de olhos vendados ou sentado virado para uma parede. Quinze horas depois,  ele e o jornalista foram colocados no porta-malas de carros diferentes e partiram. O assistente foi liberdado a cerca de duas quadras da Rede Globo.

O apresentador do programa, Zeca Camargo, disse, em nome da TV Globo, que a emissora espera a libertação imediata de Portanova.



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