Os disparos, segundo a CPT, foram feitos por homens que se encontravam na Fazenda Canoas – propriedade que os sem-terra reivindicam para a reforma agrária. "Sofremos um atentado à bala", disse o coordenador na CPT na região, Paulo Roberto Faccion. Ele dirigia o Fusca da entidade, vinculada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que havia sido colocado à disposição dos visitantes. "Acelerei e não posso dizer com certeza o número de disparos. Com certeza ouvimos dois”.
Segundo o delegado Célio Gomes, os acusados podem ser enquadrados no crime de tentativa de homicídio. Os visitantes estão no Brasil desde o dia 3. Segundo o secretário-executivo do Fórum Nacional da Reforma Agrária, Gilberto Portes de Oliveira, eles apuravam denúncias de existência de milícias em Montes Claros.
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