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Polícia egípcia busca suspeitos dos atentados de Sharm el-Sheikh
Da AFP
25/07/2005 | 18:38
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A polícia egípcia procura seis paquistaneses suspeitos de envolvimento nos atentados de Sharm el-Sheikh, os mais sangrentos cometidos no Egito em várias décadas.

As autoridades afixaram as fotos dos seis homens - cujos passaportes foram encontrados em um hotel de Sharm el-Sheikh - nas delegacias de polícia de Sinai, região situada ao leste do Cairo e vizinha de Israel, alvo dos atentados na madrugada de sábado. A análise dos passaportes mostra que eles chegaram no dia 5 de julho ao aeroporto dessa localidade.

O nome de cinco deles são: Rashid Ali, de 26 anos, Mohamed Anwar e Mohamed Ijtar, ambos de 30 anos, Tasadaq Hussein, de 18 anos, e Mohamed Aref, de 36 anos.
 
Cento e trinta pessoas foram detidas até o momento, entre elas algumas que já haviam sido presas depois de um atentado que deixou 34 mortos, em outubro de 2004, em Taba, outra cidade turística do Sinai.

O governador do Sinai Sul, Mustafah Afifi, afirmou à imprensa que os atentados foram cometidos por camicases, que provavelmente morreram nos atentados.

Quase 600 quilos de explosivos foram utilizados pelos autores dos atentados, em particular no veículo, uma caminhonete Isuzu, que se chocou contra o hotel Ghazala Gardens.

Segundo um balanço provisório divulgado no domingo por uma fonte médica, 88 pessoas morreram e 200 ficaram feridas. Porém, nesta segunda-feira a porta-voz do ministério do Turismo, Hala al-Jatib, afirmou que o número de mortes confirmadas até o momento seria de 64.

Segundo fontes, dez estrangeiros morreram, incluindo um britânico, um casal italiano, quatro turcos, um ucraniano, um russo, um holandês, um tcheco e um árabe-israelense. Outros 10 britânicos estão desaparecidos.

 

Cerco- Um tiroteio foi registrado durante uma operação da polícia no Sinai, na península do Egito, onde estariam refugiados dois paquistaneses suspeitos de ligação com os atentados da última sexta-feira, que deixaram 88 mortos no balneário de Sharm el-Sheikh.

As operações foram realizadas nas montanhas próximas a dois povoados beduínos (nômades árabes), Jurum e Rueissat, no sul da península do Sinai.

"Dois paquistaneses foram localizados no local e há suspeitas de que as bombas foram confeccionadas nesta região", disse uma fonte, lembrando que a operação havia começado na noite de domingo para segunda-feira.




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