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Bancos reduzem juro do cheque especial e do crédito direto
17/09/2003 | 21:59
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Grandes bancos anunciaram nesta quarta-feira redução nas taxas de juros, na seqüência ao anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do corte de dois pontos percentuais na taxa básica de juros da economia, a Selic. Nos bancos oficiais, a Caixa Econômica Federal (CEF) baixou a taxa média do cheque especial para pessoa física de 3,94% para 3,80% ao mês, enquanto o Banco do Brasil recuou a taxa máxima de 7,75% para 7,61% ao mês.

A CEF promoveu a quinta redução dos juros de suas linhas de crédito desde junho. Com essa queda, a taxa média das operações de crédito comercial da Caixa passará a ser de 73,33% ao ano. "Em relação à última redução, a Caixa baixou em média 5,21 pontos na taxa anualizada", diz o comunicado da CEF.

Os juros da linha de crédito direto ao consumidor foram reduzidos de 5,96% para 5,81% ao mês. Os juros das linhas de crédito para capital de giro da CEF caíram de 2,61% para 2,47%. A taxa máxima de juros do cheque especial para pessoas jurídicas caiu de 7,45% para 7,31%, e a taxa mínima foi reduzida de 5,86% para 5,71% ao mês.

Na mesma direção, o Banco do Brasil anunciou que a taxa mínima cairá de 2,65% para 2,60% ao mês. Nas operações com pessoas jurídicas, a taxa máxima do cheque especial será reduzida de 7,49% ao mês para 7,35% ao mês. E a mínima cairá de 5,18% para 5,10% ao mês.

No cartão de crédito, a taxa mínima passará de 2,65% para 2,60% ao mês e a taxa máxima será reduzida de 7,75% ao mês para 7,61% ao mês. "Com o novo índice, a redução acumulada na banda máxima dos cheques especiais e do cartão de crédito supera 40% ao ano desde o dia 29 de junho de 2003", diz o comunicado do BB.

Privado – A redução também foi acompanhada pelo banco privado HSBC, que cortou em 0,15 ponto percentual a taxa máxima do cheque especial para pessoas físicas. As novas taxas do HSBC passam a vigorar a partir de 1º de outubro. Com relação ao cheque especial para pessoas físicas, a taxa máxima caiu 0,15 ponto percentual, de 8,60% para 8,45% por mês, e a taxa mínima caiu 0,05 ponto percentual, de 5,70% para 5,65%.

No crédito especial, houve redução de 0,05 ponto na taxa máxima, passando de 5,85% para 5,80%. A taxa mínima permanece em 3,85% ao mês. O corte também contemplou pequenas e médias empresas. O HSBC reduziu em 0,15 ponto percentual a taxa mínima do cheque especial pessoa jurídica e 0,10 a taxa máxima, passando de 3% a 7,65% para 2,85% a 7,55%.

Nas operações de desconto de duplicatas, as taxas que variavam de 2,40% a 3,94% foram reduzidas para 2,35% a 3,85%. As taxas de descontos de cheques, que iam de 2 50% a 3,94%, passaram para a faixa de 2,45% a 3,85%. A taxa mínima de antecipação de cartões de crédito caiu de 2,50% para 2,45%.

Simplificada – A Nossa Caixa não antecipou o movimento de redução das suas taxas, mas anunciou um programa de conta simplificada para atender a população que não tem acesso aos serviços bancários, com taxas reduzidas. O produto, batizado como Conta Rende Fácil, terá como diferencial o pagamento de juros, pois estará atrelado à caderneta de poupança. Será lançado na segunda-feira, quando também será anunciado o programa de microcrédito da Nossa Caixa, associado ao Banco do Povo Paulista. A taxa será de 2% ao mês.




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