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A eleiçao é uma das principais etapas do processo de reconciliaçao iniciado pelo presidente do Djibouti, Ismael Omar Guelleh.
A Somália nao tem um governo central desde a queda de Mohamed Siad Barre, em 1991.
A votaçao estava marcada para começar às 16h locais (10h de Brasília) e será transmitida ao vivo pela televisao. Concorrem 24 candidatos e o vencedor terá que conseguir um mínimo de 123 votos, ou seja, a maioria na assembléia, de 245 cadeiras.
A posse será este domingo, no resort de Arta, onde as negociaçoes tiveram início, em maio passado.
Os candidatos Abdulkassim Salat Hassan, que foi ministro do Interior no governo de Mohamed Siad Barre, e Abdullah Ahmed Addow, ex-embaixador nas Naçoes Unidas, sao considerados os favoritos.
Uma vez eleito, o novo presidente de transiçao deverá nomear um primeiro-ministro e formar um Governo.
O regime militar do general Siad Barre, apoiado pela Uniao Soviética, foi derrotado pela oposiçao armada, o que fez com que o ex-presidente fugisse do país em janeiro de 1991, deixando a Somália em um estado de anarquia que dura até hoje.
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