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Situação volta a ficar tensa na rua 25 da Março
Do Diário OnLine
21/11/2002 | 17:55
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Os camelôs sem licença que atuam na área da rua 25 de Março, no Centro de São Paulo, voltaram a fazer manifestações nesta quinta-feira. Segundo a Rádio CBN, cerca de 150 ambulantes realizaram uma passeata e carregaram faixas com os dizeres "Queremos trabalhar". Eles gritavam para que os comerciantes fechassem as portas, e policiais militares que fazem a segurança do local tentaram dispersar a massa com o uso de cassetetes.

Os comerciantes voltaram a fechar seus estabelecimentos com medo de invasões. Segundo a Associação de Lojistas, desde terça-feira, quando começaram os confrontos, o lucro normalmente obtido no fim de ano já caiu 50%. Outra preocupação da categoria é com relação à imagem que os consumidores vão formar do comércio no local.

Logo no início da manhã, agentes da Subprefeitura da Sé voltaram a fiscalizar camelôs irregulares. Mais de quatro mil CDs piratas, lotes de espanadores de pó e meias foram apreendidos. O secretário de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo, Benedito Mariano, declarou ao SPTV, da rede Globo, que a fiscalização prosseguirá até o fim do ano e em 2003.

Homens da Polícia Militar, Polícia Civil e da Guarda Civil Metropolitana (CGM) estão no local para garantir a segurança de comerciantes que resolvem abrir as portas e compradores que se arriscam a ir até a região.

À tarde, cerca de 40 fiscais da Subprefeitura da Sé, acompanhados da GCM, realizaram uma fiscalização para impedir que os ambulantes irregulares montassem suas barracas. A operação ocorreu sem incidente, mas, os camelôs voltaram a montar suas barracas com a saída dos fiscais.

Por volta das 10h ocorreu um início de tumulto em rua paralela à 25 de Março, mas a situação foi controlada rapidamente e duas pessoas foram presas. Nos últimos dois dias, policiais e manifestantes entraram em confronto, obrigando o comércio a fechar suas portas.

'Ação necessária' - A União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências divulgou uma nota nesta quinta-feira em que afirma que a ação da prefeitura contra o comércio ambulante ilegal “foi necessária”. Segundo o texto, os prejuízos ocorridos são “temporários perto dos benefícios que as mudanças trarão aos freqüentadores da região”.

“O acesso à rua 25 de Março ficou mais fácil, tanto para pedestres como para veículos, proporcionando assim, mais segurança e conforto para consumidores, lojistas e ambulantes regularizados", acrescenta a nota.




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