Londres obteve do comitê veterinário europeu nesta quarta-feira o direito de vacinar 180 mil vacas nas duas regiões afetadas pelo vírus.
Embora o Governo não tenha lançado ainda uma campanha de vacinação dessa dimensão, o simples fato de estar sendo estudada constitui uma guinada em relação à política de sacrifícios em massa, priorizada até agora.
“Em circunstâncias extremas, não se deve descartar nada”, assinalou o deputado europeu trabalhista Philip Whitehead, especialista em questões agrícolas.
O recurso às vacinações significa em todo caso o reconhecimento de um fracasso flagrante: a eliminação em massa de animais.
Até agora foram mortos milhares de animais, cerca de 764.319 de acordo com a última contagem.
Esta situação catastófica explica as razões de o principal sindicato agrícola, o National Farmers Union, aceitar agora (com certa resistência) o princípio de uma vacinação que contestava ferozmente.
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