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Almeida Lima chama relatório contra Renan de 'monstro jurídico'
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
28/11/2007 | 16:06
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O senador Almeida Lima (PMDB-SE), membro da chamada 'tropa de choque' do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou nesta quarta-feira o relatório sobre o terceiro processo que corre contra o colega de partido no Congresso Nacional de "monstro jurídico".

O parecer sobre o caso na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) foi produzido pelo relator do caso, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que recomendou a cassação do parlamentar alagoano e foi aprovado por 17 votos a 3, fazendo o caso ser remetido diretamente para julgamento em plenário. Nesta representação, Renan Calheiros é acusado de ter utilizado 'laranjas' para adquirir veículos de comunicação no Estado de Alagoas.

"Não se produziu, até o momento, em relação ao senador Renan Calheiros, uma peça jurídica que tenha nobreza jurídica. O que se produziu, até o momento, foi um monstro porque basear-se em indícios e pedir a pena capital, não posso ver nisso aí consciência jurídica. Posso ver é qualquer outra coisa menos consciência jurídica", assinalou.

Virgílio, por sua vez, discordou da afirmação e disse que seu relatório, que aprova a constitucionalidade e a juridicidade do relatório feito no Conselho de Ética pelo senador Jefferson Péres (PDT-AM), segue artigo do Código de Processo Penal, que permite que indícios sejam considerados provas.

Além de Almeida Lima, votaram contra apenas os senadores Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Gilvam Borges (PMDB-AP), também conhecidos defensores de Renan. "Tenho fé naquilo que faço e tenho certeza de que no plenário o senador será absolvido", disse Almeida Lima.




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