Cerca de 30 professores estaduais efetivos municipalizados de Diadema foram ontem pela manhã cobrar da Prefeitura os atrasos nos pagamentos da complementação salarial e do vale-alimentação de R$ 170 - o último benefício ainda não foi pago desde junho.

No dia 4, a Prefeitura depositou R$ 280,63 de complementação de salário de junho, mês em que a administração assumiu a gestão e os professores do Estado assinaram o convênio. Valor contestado pelos cerca de 90 professores municipalizados.

Segundo uma professora que pediu para não ser identificada, a Prefeitura repassou o valor de junho em cima do salário base do Estado (R$ 1.136), referente a 30 horas semanais. Só que com a municipalização, a maioria dos professores diminuiu a carga de trabalho para 20 horas (R$ 909). "O cálculo foi feito com base em um salário maior", afirmou a educadora. O que foi confirmado por Ivanci Vieira, coordernador da subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de Diadema.

A Prefeitura informou que a complementação salarial de julho será paga em 31 de agosto. A partir de setembro, os professores receberão sempre no quinto dia útil subsequente ao mês trabalhado. Os valores do cartão-alimentação serão pagos entre os dias 20 e 28 de agosto, referentes a junho e julho.