Na quinta, o ministro recebeu o presidente do sindicato dos Empregados Rurais de Ribeirão Branco, José Vicente Felizardo da Silva, e o presidente da CUT em São Paulo, Edílson de Paula, para discutir o assunto. Eles destacaram ao ministro que a troca constante de promotores que atuam no caso está dificultando a conclusão dos trabalhos.
Em março deste ano, uma blitz realizada pela Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo constatou trabalho escravo e infantil na região. Segundo sindicalistas, quatro fazendeiros tiveram prisão preventiva decretada. Apenas o fazendeiro Aristeu Ferreira permaneceu detido por 20 dias por não ter direito a pagar fiança.
Segundo José Vicente, o fazendeiro, após ser liberado, invadiu a sede da entidade e o ameaçou. O sindicalista afirma que também teve a casa invadida e sua família espancada. “Apenas nas três fazendas de propriedade de Aristeu Ferreira, 20 famílias são mantidas em condição de escravo”, denunciou Vicente.
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