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Bastos quer apuração de trabalho escravo no interior de SP
Da Agência Brasil
23/05/2003 | 15:40
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, vai se reunir, na próxima semana, com o secretário de Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, Alexandre de Moraes, para acelerar as investigações e ampliar a ação das Polícias Federal, Civil e Militar, em torno das denúncias de trabalho escravo e de ameaça a sindicalistas, na cidade de Ribeirão Branco, no interior de São Paulo, a 250 km da capital.

Na quinta, o ministro recebeu o presidente do sindicato dos Empregados Rurais de Ribeirão Branco, José Vicente Felizardo da Silva, e o presidente da CUT em São Paulo, Edílson de Paula, para discutir o assunto. Eles destacaram ao ministro que a troca constante de promotores que atuam no caso está dificultando a conclusão dos trabalhos.

Em março deste ano, uma blitz realizada pela Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo constatou trabalho escravo e infantil na região. Segundo sindicalistas, quatro fazendeiros tiveram prisão preventiva decretada. Apenas o fazendeiro Aristeu Ferreira permaneceu detido por 20 dias por não ter direito a pagar fiança.

Segundo José Vicente, o fazendeiro, após ser liberado, invadiu a sede da entidade e o ameaçou. O sindicalista afirma que também teve a casa invadida e sua família espancada. “Apenas nas três fazendas de propriedade de Aristeu Ferreira, 20 famílias são mantidas em condição de escravo”, denunciou Vicente.




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