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Veneza é destino fascinante para românticos ou nao
Do Diário do Grande ABC
27/10/1999 | 19:00
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Qualquer comentário que se faça sobre Veneza, na Itália, pode parecer lugar-comum. Incomum é o lugar propriamente dito. Uma cidade cujas ruas sao canais de água nao se encontra em qualquer esquina. Centenas de minúsculas ilhas, muito próximas uma das outras, formam um mapa urbano singular que um dia serviu como uma importante conexao entre os comércios do Oriente e do Ocidente.

A porta de entrada da cidade é o Canal Grande. Ao longo de suas margens há muito o que ver, como a Igreja dos Descalços, em frente à Ponte dos Descalços, um pouco antes da entrada, à esquerda, para o canal Cannaregio. Outro ponto que deve ser visitado é a Loja dos Turcos, que foi sede dos mercantes do Oriente e nesta quinta-feira abriga o Museu Cívico de História Natural.

O Oriente também pode ser desvendado no Museu Oriental, que fica, junto com a Galeria de Arte Moderna, no Palácio Pesaro. Há outras galerias espalhadas pelo Canal Grande. Veneza esbanja arte.

A Ponte de Rialto é um dos cartoes-postais venezianos. Além da mais famosa, é a mais antiga e bonita das três pontes do canal principal. Nela, encontra-se a feira mais badalada da cidade, com 24 lojas vendendo de tudo. Nao é à toa que, em suas redondezas, há a maior concentraçao de gôndolas da regiao.

E por falar em gôndolas, nao adianta resistir a elas. Apesar do preço nem um pouco convidativo (o passeio de meia-hora fica em torno de R$ 150), a paisagem muda vista de dentro de uma gôndola.

Antes de chegar ao point da cidade, visite a Basílica de Santa Maria da Saúde e a Livraria Marciana, duas construçoes lindíssimas. Aí sim, você estará apto a ir onde todos se encontram: a praça Sao Marcos. Lá acontece de tudo, até mesmo casamentos. O clima de festa, até tarde da noite, fica sob a responsabilidade de lojas elegantes, bares com mesinhas do lado de fora, cafés e pequenas orquestras. A praça é cercada pela Torre do Relógio e campanário, pelos prédios das procuradorias Velha e Nova, pela Ala Napoleônica, e, claro, pela Basílica de Sao Marcos. Entre na basílica e nao só admire os vários trabalhos talhados em ouro e pedras preciosas, como também vá até o terraço para contemplar a vista panorâmica.

Fora da praça Sao Marcos, vale a pena passar pela Ponte dos Suspiros, que servia de ligaçao entre o Palácio Ducal e o edifício das Prisoes Novas. Para os apaixonados, uma má notícia: os suspiros que dao nome ao lugar nao sao de amor, mas dos condenados que por ali passavam. Por isso as janelas sao como grades.

Comer frutos do mar em Veneza é altamente recomendável. Mas se o visitante for um carnívoro de carteirinha, deve ir ao Harry's Bar, onde, supostamente, o carpaccio foi inventado.

Se nao for possível conciliar a época da viagem com o tradicional Carnaval veneziano (em fevereiro), nao tem importância. As máscaras de Veneza sao vendidas o ano todo, em toda parte, em porcelana ou em papel maché. Nao deixe de comprar, pois, além de decorativas, podem se tornar itens de primeira necessidade durante um baile à fantasia.




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