Automóveis Titulo
Meriva vence nos detalhes
Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
27/05/2009 | 07:00
Compartilhar notícia


Os dois monovolumes têm vários atrativos, mas o comparativo foi decidido nos detalhes.

Para começar, o Meriva tem o menor preço inicial - R$ 43.549 - e, mesmo na versão de entrada, a Joy, oferece duas configurações. Na primeira, chamada de PDH, o veículo sai de fábrica com itens como alarme antifurto, aviso sonoro de faróis ligados e espelhos nos para-sóis de motorista e passageiro (no Livina, só há espelho no para-sol do passageiro).

Se o comprador optar pela versão Joy na configuração PDF, pela qual pagará R$ 46.382, contará ainda com air bags frontais para motorista e passageiro, freios ABS e mostrador digital com hora e temperatura.

O Livina, por sua vez, tem apenas uma configuração, que oferece retrovisores externos com regulagem elétrica (equipamentos disponíveis apenas na versão Maxx do Meriva) e air bag para motorista.

Ambos contam com ar-condicionado, rodas de aço de 14 polegadas e travas elétricas das portas. Só que o Livina tem uma peculiaridade que chega a incomodar. Nessa versão de entrada, além de a chave não ter acionamento a distância - recurso disponível no Meriva de entrada -, o motorista precisa abrir sua porta com a chave e depois acionar o botão localizado na porta manualmente para destravar as demais. Um sistema nada prático, principalmente em situações em que se tem pressa para abrir as portas, como uma família com crianças precisando entrar no carro rapidamente por causa da chuva, ou mesmo por uma questão de segurança.

O Chevrolet tem ainda travamento automático das portas quando o modelo alcança os 15 km/h, item não disponível para o Nissan, e um sistema chamado de "Leve-me até o carro", por meio do qual as lanternas e a iluminação da placa ficam acesas por 30 segundos após o destravamento das portas pelo controle remoto da chave, para facilitar a localização do veículo em um estacionamento, por exemplo.

A posição de dirigir também agrada mais no Meriva, já que o condutor fica mais alto, o que facilita a visibilidade.

Entre os pontos negativos do Chevrolet, além do desempenho um pouco inferior, está o visual relativamente defasado, já que o modelo não passou por nenhuma reestilização muito significativa desde que foi lançado no País, em agosto de 2002.

Para quem quiser equipar o carro, os dois monovolumes contam com boa oferta de acessórios na rede de concessionárias das marcas. A Chevrolet oferece 560 estabelecimentos, ante 68 da Nissan em todo o Brasil.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.

Mais Lidas

;