Conteúdo disponível on-line foi desenvolvido por conta da suspensão de aulas provocada pela pandemia
A Prefeitura de Santo André lançou nesta segunda-feira (30) o programa Educação em Casa, que disponibilizará atividades complementares para os alunos da rede municipal, especialmente desenvolvidas para serem realizadas durante o período de suspensão das aulas. O conteúdo pode ser acessado no site educacao.santoandre.sp.gov.br. O município é o primeiro do Grande ABC a dar condições aos estudantes para manter as atividades escolares. Segundo levantamento feito pelo Diário, até o final da última semana, apenas escolas privadas haviam disponibilizado atividades aos alunos.
As aulas estão suspensas desde o dia 23 de março em todas as creches, Emeiefs (Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental) e Cesas (Centros Educacionais de Santo André). A medida faz parte do conjunto de ações adotadas pela prefeitura no combate à pandemia de Covid-19.
A rede municipal de ensino atende 36 mil estudantes, com idade entre 0 e 10 anos (do berçário ao 5º ano do ensino fundamental) e 2.700 alunos com mais de 15 anos nas salas da EJA (Educação de Jovens e Adultos). “As crianças terão acesso a atividades escolares complementares, lúdicas e educativas. É uma forma de os alunos passarem o tempo ocioso em casa sem cortar o vínculo com a educação, o que é fundamental”, afirmou o prefeito Paulo Serra.
A Secretaria de Educação disponibilizou alternativas didáticas que poderão auxiliar as famílias a lidar com o período de afastamento da escola regular. São sugestões de atividades de teor lúdico e educativo, que segundo a administração, criam oportunidades de momentos de interação com a família, por meio de brincadeiras, contação de histórias e desenvolvimento do raciocínio matemático e da inteligência emocional.
“Temos estudantes de diversas idades em nossa rede municipal de ensino, por isso preparamos atividades que possam ser realizadas por estes diferentes públicos atendidos, crianças, jovens e adultos, incluindo alunos com deficiência ou transtornos funcionais específicos”, explicou a secretária de Educação em exercício, Gilzane Machi.
Para os jovens e adultos, serão disponibilizados materiais e propostas didáticas que possam oferecer acesso à informação e ao conhecimento científico, visando a compreensão, análise e reflexão sobre os temas abordados. “Crianças, jovens e adultos com deficiência ou transtornos funcionais específicos terão, além das ações regulares, algumas atividades que considerem e atendam algumas especificidades que estes estudantes possuem”, explicou Gilzane Machi.
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