O chefe da expedição da Funai, Sydney Possuelo, informou à imprensa local que os índios, de uma tribo chamada Djapás, vivem na confluência dos rios Jutaí e Jutaizinho, no Sudoeste do Amazonas, e há pelo menos sete anos são escravos de outra tribo próxima, os Canamaris. Por esta razão, a Funai decidiu estabelecer com eles o primeiro contato.
Segundo explicaram os índios Djapás, eles pescam e trabalham para os Canamaris, que têm melhor contato com a sociedade branca, em troca de objetos de alumínio e tecidos. Os índios escravizados não têm direito a escolher seu chefe, e vivem na pobreza absoluta.
Os funcionários da Funai explicaram que o objetivo da instituição é proteger as tribos que ainda não tiveram contato com a sociedade branca, mas disseram que não podem impedir este tipo de relacionamento entre tribos indígenas.
A Funai só faz contato com essas tribos quando estão ameaçadas, para protegê-las.
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