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DHL quer faturar US$ 8 mi no próximo ano
Antonio Rogério Cazzali
Do Diário do Grande ABC
20/10/2001 | 19:27
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A multinacional alemã DHL Worldwide Express, que atua no segmento de entregas rápidas, pretende faturar aproximadamente US$ 8 milhões no próximo ano no Grande ABC, por conta de seus serviços de importação e exportação formal. O início da estratégia de divulgação dos serviços para a região ocorreu na última quinta-feira, quando a empresa reuniu no restaurante Baby Beef Jardim, em Santo André, cerca de 200 clientes de vários setores.

De acordo com o gerente nacional de vendas da DHL, Luís Antonio Tundisi, uma importação formal se dá quando o valor da carga ultrapassa US$ 3 mil, enquanto a exportação formal é para carga com valor acima de US$ 5 mil. Nesse caso, há uma série de documentos envolvidos e a operação se dá em oito dias, no mínimo. “Nós conseguimos fazer o serviço formal no mesmo tempo da remessa courier, que se caracteriza por remessa pequena em tempo reduzido. Um detalhe é que o tempo é o mesmo do sistema courier, mas não temos limite para o tamanho da encomenda”, disse.

De acordo com Tundisi, o Grande ABC é um mercado importante para a companhia, pois representa cerca de 40% do faturamento obtido pela empresa em área que engloba também a Grande São Paulo. Dentre os grandes clientes da empresa na região estão a Volkswagen, GM, Sogefi e Cofap. A idéia é estimular as empresas pequenas que encontram uma série de obstáculos para exportar ou importar, por não constituírem grandes volumes. “O sistema simplificado, a rapidez e a possibilidade de mandar encomendas de qualquer peso são nossos diferenciais.”

Segundo o gerente da empresa, outro ponto em destaque é o conceito porta a porta. “Nós pegamos o produto em um local, pese algumas gramas ou toneladas, levamos até outro e nos incumbimos ainda de todos os desembaraços aduaneiros.” Ele disse também que, além dos serviços de importação e exportação, a DHL pretende ganhar a preferência dos clientes do Grande ABC também nas remessas internas, de um ponto a outro do país, brigando neste caso com o serviço Sedex.




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