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Setenta e dois defensores dos direitos humanos foram assassinados na Venezuela entre 1997 e 2007, especialmente os dedicados aos direitos trabalhistas, segundo um relatório do Vicariato de Direitos Humanos divulgado nesta sexta-feira.
As vítimas nos últimos dez anos foram 52 ativistas dos direitos laborais, 14 defensores dos direitos dos trabalhadores agrários e seis integrantes de organizações não governamentais de defesa do direito à vida ou de comitês de familiares, indica o relatório.
Segundo o Vicariato, em sete dos casos se presume que tenha havido a participação direta de funcionários do Estado, enquanto que nos restantes as mortes são atribuídas a sicários.
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