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TRW quer ampliar negócios na divisão de peças de reposição
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
30/05/2003 | 23:28
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Gigante do setor de autopeças, a TRW, que possui fábricas em Mauá e Santo André, tem como uma de suas estratégias para o crescimento neste ano o fortalecimento de sua divisão de peças de reposição. A área representa 29% do faturamento do grupo, que registrou R$ 811 milhões em 2002. Para 2003, a divisão espera crescer pelo menos 5% em volumes e em vendas, e no médio prazo a intenção é chegar a 33% da receita total da companhia no Brasil. “O ideal é atingir 33%, para ter balanço melhor de resultados, um equilíbrio entre os mercados”, afirmou o diretor da divisão de reposição, Rafael de Mello.

Dentro da atividade, a empresa quer ampliar a base exportadora, que corresponde a 20% dos negócios voltados a atender o varejo. Mas isso sem perder o foco no mercado interno, onde a TRW lidera em diversos segmentos de autopeças: tem 40% de fatia em fluidos de freio e em válvulas para motores e 43% em sistemas de direção. Atualmente, grande parte das vendas externas são com o Mercosul, segundo o diretor, e há chance de exportação grande a outros países da América do Sul e também ao México.

Dentro do país, a companhia investe na expansão de sua rede de franquias Varga Serviços, projeto que existe há dez anos e passa por uma reestruturação. O executivo espera que em breve a área atinga 10% a 12% do faturamento de sua divisão. Para ele, dentro de pouco tempo, quem não tiver uma bandeira tecnologicamente forte por detrás na prestação de serviços de oficina ao consumidor perderá mercado. Atualmente são 52 lojas operando – na região tem filiais em São Caetano, São Bernardo e São Caetano – e mais 18 em processo de abertura. A meta é chegar a 90 unidades Varga até o final de 2003.

Feira – A companhia de autopeças esteve presente na sexta edição da Automec (principal feira do segmento no país), realizada no Anhembi, em São Paulo, nesta semana. No evento, a empresa apresentou um novo sistema de direção eletronicamente assistida, que é importado da TRW Itália, adaptado para as condições das estradas brasileiras pela engenharia da TRW brasileira e adotado pela Fiat no modelo Stilo. Como vantagens anunciadas pela empresa com o sistema, estariam a economia de combustível, desenho modular, facilidade de instalação e desempenho de alta segurança.




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