Professores e administrativos temem que acordo não seja cumprido pela instituição
Professores e auxiliares administrativos da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo, permanecem em estado de greve e assembleia permanente. Os profissionais temem que o acordo ofertado pela instituição não seja cumprido. A minuta prevê parcelamento em oito meses, a partir de maio, dos salários atrasados desde novembro, além do 13º salário e valor equivalente a um terço de férias de 2019.
“A Metodista ignorou totalmente os ofícios”, afirmou Edilene Arjoni, presidente do Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC), em referência à contraproposta enviada em janeiro e pedido de garantia entregue em fevereiro juntamente com o Saae (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar).
Na proposta, a instituição também garante regularização dos pagamentos deste ano, o que está sendo feito até o momento. Contudo, não inclui as multas por atraso, a dobra de férias (quantia paga quando os valores do recesso remunerado não são pagos em dia) e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que não é depositado desde 2015.
No mês passado, parte dos trabalhadores recebeu o pagamento de novembro, porém, pelo menos 30 dos cerca de 350 professores não foram contemplados. “Estamos apostando que a Metodista valide sua importância e priorize o pagamento dos salários”, assinalou uma docente, que não quis ser identificada.
Próximos passos da mobilização serão decididos em assembleia no dia 10, às 18h, em frente à entrada da Rua Sacramento do campus Rudge Ramos.
Questionada, a universidade não se posicionou até o fechamento desta edição.
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