O Brasil soube ontem que mais um caso de coronavírus foi confirmado em São Paulo, o segundo no País, assim como vê a cada dia o entra e sai na lista de suspeitos sob investigação divulgada pelo Ministério da Saúde. O surto da doença, que começou na China e se espalha por vários países, tem merecido total atenção das autoridades em todas as partes do mundo e da OMS (Organização Mundial da Saúde), posto que a ameaça de propagação do vírus pode se tornar global nas idas e vindas de viajantes. Não é necessário dizer que medidas de contenção e de prevenção são mais do que obrigação de governantes. Afinal, a eles cabe zelar pelo bem-estar da população.

Não obstante, não se pode negar que a mesma população também tem o dever e a obrigação de adotar medidas, por mais simples que possam parecer, capazes de garantir proteção não apenas contra o coronavírus, mas também de outras doenças, conforme orienta a medicina. No caso em questão, pequenas mudanças de hábitos são importantes, como usar álcool em gel e lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir nariz e boca quando tossir ou espirrar e manter ambientes ventilados são apenas alguns exemplos. Assim, a pessoa cuida de si e daqueles com os quais convive no dia a dia.

As autoridades de saúde do Brasil têm se mostrado alertas quanto ao coronavírus, e afirmam que, por ora, o País está longe de viver um surto. Ainda assim, todo o cuidado é pouco, e a população tem de fazer sua parte. No entanto, a confirmação de dois casos e a informação diária de outros tantos sob investigação não devem ser motivo para pânico e uma corrida desenfreada às unidades de saúde. Nesse ponto, moradores do Grande ABC têm demonstrado a tranquilidade necessária para enfrentar o momento.

Sabem que o problema existe, adotam alguns cuidados, mas mantêm sua rotina e não tomaram de assalto hospitais e unidades de saúde. Acompanham os fatos e tocam suas vidas com o bom senso que o momento exige, como mostra reportagem de hoje deste Diário.