Pelo menos 12 pessoas morreram, entre elas uma criança de 5 anos, no naufrágio de uma escuna neste sábado em Cabo Frio, no litoral do Rio de Janeiro. O número de mortos, no entanto, pode aumentar, já que cerca de seis pessoas ainda estão desaparecidas. Pelo menos 14 ficaram feridas no acidente. As buscas foram suspensas por volta das 19h e devem ser retomadas neste domingo, às 8h.

A escuna, que levava turistas de São Paulo e Minas Gerais para um passeio nas ilhas da região, virou na região do canal de Itajuru, entre a Ilha do Papagaio e a Ilha Comprida, por volta das 12h.

Duas equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam durante toda a tarde no resgate às vítimas. Uma equipe fez buscas debaixo d'água, para procurar corpos presos ao barco. Um helicóptero auxiliou na procura por vítimas pela superfície.

Os feridos foram levados para o Hospital São Cristovão e os corpos dos mortos ao Instituto Médico Legal (IML). Sesi já foram identificados.

A governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, enviou o secretário estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Alberto de Carvalho, para a região.

A causa do acidente ainda é desconhecida, mas os bombeiros acreditam que o vento forte pode ter provocado o naufrágio. A escuna não estava com seu limite delotação ultrapassado, já que levava 64 pessoas, entre passageiros e tripulantes, e tem capacidade para 78.

O prefeito de Cabo Frio, Alair Corrêa, decretou luto oficial na cidade em homenagem aos mortos no naufrágio. Ele cancelou também todos os shows programados para este sábado na praia do Forte, a principal da cidade.

A Capitania dos Portos vai investigar o acidente.