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Agentes penitenciários pedem pressa ao governo para porte de armas
Da Agência Brasil
11/08/2006 | 18:05
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Dirigentes do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) solicitaram nesta sexta-feira ao governo paulista a agilização do processo de autorização para que os agentes penitenciários possam andar armados fora do serviço.

Segundo o sindicato, com o surgimento das ondas de ataques do crime organizado em maio último, aumentou bastante o medo entre os agentes. “Eles e seus familiares vivem assustados sob ameaças constantes. Em sua rotina, convivem com criminosos que acabam sabendo onde moram e isso basta para ficarem intranqüilos”, salientou Danilo Bonfim, porta-voz da Sifuspesp.

Ele informou que em junho e julho últimos morreram 16 agentes vítimas das ações supostamente praticadas pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). No auge da crise, em 25 de maio, os agentes chegaram inclusive a fazer greve.

“Como a maioria dos 23.157 agentes é impedida de usar armas em sua atividade, que é voltada para a reeducação dos presos, a reivindicação é a de obter o porte para aumentar o grau de proteção fora do sistema”, justificou Bonfim.

Só quem tem autorização para o uso de armas no trabalho são os funcionários da escolta e os da vigilância, que ficam espalhados nas muralhas, somando ao todo 3.475 agentes. Bonfim informou que a luta por essa autorização já dura seis anos.

Ele revelou ainda que os dirigentes do Sifuspesp foram informados de que ainda está em estudo o projeto de lei complementar para a regulamentação do uso de armas. Além disso, já existe uma portaria da Polícia Federal sobre o assunto, mas falta a definição dos critérios em âmbito estadual.

Ainda no encontro, os agentes reforçaram o pedido para que o governo pague uma gratificação aos funcionários de serviços administrativos no valor de R$ 400, a título de equiparação ao aumento já concedido aos agentes.



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