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Frente de nanicos projeta Milanesi como vice de Reali
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/05/2012 | 07:31
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A frente de partidos nanicos que costuram a pré-candidatura a prefeito do médico Paulo Milanesi (PSL) em Diadema não descarta firmar aliança com legendas que hoje discutem a mudança de vice na chapa de reeleição do prefeito Mário Reali (PT). O grupo a favor do social-liberal se reuniu nesta semana com PR, PCdoB, PPS, PDT e PMDB - denominado G-5 - e aventou a possibilidade de colocar Milanesi como vice de Reali em outubro.

"O que está colocado hoje é que o Paulo é candidato a prefeito. Mas, com há muita indefinição do lado de lá (do PT), sugerimos que o Paulo poderia ser o vice. Pelo menos ele vem com consenso", comentou Teodózio Gregório da Silva, presidente do PSC e que participou do encontro na Câmara.

O bloco de siglas de menor expressão, desde o anúncio que participaria na corrida majoritária, tenta se cacifar no pleito. Dirigentes de PSDC, PSD, PHS, PSL e PSC articularam com lideranças estaduais a possibilidade de apoio ao projeto de Milanesi. Entre os consultados estão o secretário estadual de Energia, José Aníbal, o presidente paulista do PTB, deputado Campos Machado, e o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São Paulo, Luiz Flávio Borges D'Urso. Porém, ainda enfrenta resistência para se consolidar em Diadema.

Uma das metas da frente é eleger ao menos um vereador. "Partido sem vereador não tem força nenhuma", resume Teodózio. Por conta disso, um acordo com aliados do governo Reali seria bem-vindo para atingir ao menos um dos objetivos das legendas nanicas. "Precisamos de chance de sobrevivência. Além do vice, precisamos de um vereador eleito. E, como a política é a arte da conversa, temos de ver em qual lado teremos mais chances de êxito", contou Gilberto Moura, o Giba da Cultura, mandatário do PHS local.

O PT já garantiu que não fará esforços para conquistar adesão das siglas menores, justamente pelo fato de nenhuma delas ter parlamentar eleito. Os petistas concentram forças em manter o PSB no bloco governista sem que haja ruptura dos partidos do G-5, pois os lados divergem na escolha do vice para Reali.




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