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Passeios no embalo do arco-íris
Da AJB
09/06/2004 | 19:22
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Incansável na busca por novos lugares, ansioso por conhecer pólos culturais, disposto a gastar dinheiro com arte e moda e exigente quando o quesito é gastronomia, o público de gays, lésbicas e simpatizantes, ou GLS, dispõe, atualmente, de poucas opções de viagens especializadas no Brasil. Mas, o cenário começa a mudar com o nascimento de uma associação de turismo GLS. Os roteiros preferidos incluem festas e as já tradicionais paradas do orgulho gay (como a que acontece neste domingo em São Paulo), leilões de arte, desfiles de moda ou simplesmente visitas a locais gay friendly (ou seja, onde há maior tolerância às diferenças).

O mais importante é que eles se sintam bem-vindos. “O público gay está cansado de reservar quartos para ‘dividir com o primo’ e juntar as camas à noite. Ele quer freqüentar locais que celebrem a diversidade”, afirma o diretor da Agência de Viagens Álibi e fundador da Associação Brasileira de Turismo GLS (Abrat-GLS), Franco Reinaudo, 41 anos.

Entre os lugares considerados cosmopolitas estão Miami e São Francisco, nos Estados Unidos, Florianópolis, Rio de Janeiro e Recife e, em primeiro lugar, o Canadá – considerado o mais preparado para receber o público gay e repleto de atividades e ótimos serviços. No Brasil, os maiores desafios são vencer os estereótipos que condenam os gays a roteiros voltados apenas a conhecer parceiros e treinar os profissionais de turismo para as exigências dos viajantes GLS.




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