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O secretário estadual de Saúde, Gilson Cantarino, confirmou a existência de focos da doença no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, mas reconheceu que podem existir focos em Niterói e São Gonçalo.
Nesta sexta-feira também foi divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que o estado já registrou 10 casos de dengue tipo três, variação do vírus só presente em Roraima. Seis dos registros do tipo três foram feitos na cidade do Rio.
A Fiocruz informou que a disseminação do tipo três no estado é preocupante porque a população ainda não está imunizada. Os tipos um e dois só infectam os moradores que nunca tiveram a doença.
O Rio de Janeiro enfrenta sua sétima epidemia de dengue desde 1986. Antes deste ano a cidade nunca havia registrado o tipo três da doença.
Outro motivo para preocupação é que a dengue tipo três pode aumentar o número de doentes com o tipo hemorrágico da doença, que pode matar.
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