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Furlan minimiza efeitos da restrição argentina a autopeças
Do Diário OnLine
Com Agências
30/07/2004 | 17:21
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O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, avaliou nesta sexta-feira que as mudanças no setor automotivo da Argentina não deverão causar impacto de curto prazo na indústria de autopeças brasileira. "Até porque ninguém compra produtos mais caros num processo produtivo, pois isso acaba tirando a competitividade do produto final", disse o ministro.

A Argentina estabeleceu que as autopeças estrangeiras num veículo argentino não podem superar 40% do valor do bem.

Furlan destacou que representantes da Argentina e do Brasil terão uma reunião na segunda quinzena de agosto, em Buenos Aires, para discutir "as melhores formas de integração do parque produtivo dos setores automobilístico e de transportes do Mercosul".

Segundo o ministro, "a diretriz principal dos encontros com representantes argentinos é promover um reflexão sobre o Mercosul para fortalecer o bloco econômico, com aumento de demanda e necessidade de investimento."

Desoneração— Furlan revelou ainda nesta sexta-feira que o pacote de desoneração da produção será anunciado na segunda quinzena de agosto e que as medidas vão trazer efeitos positivos a curto prazo.

No entanto, ele não adiantou quais serão os setores beneficiados. De acordo com o ministro, o governo deve analisar cada projeto para verificar quais impostos irá abrir mão.

O ministro participou nesta sexta-feira de um almoço do Conselho Empresarial Brasil-China.




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