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São Caetano sente perda de Braido
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
17/11/2008 | 07:00
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A sociedade de São Caetano e a classe política do município sentiram a perda do ex-prefeito Hermógenes Walter Braido, que morreu sábado quando estava internado no Hospital Albert Einstein. Dezenas de familiares, amigos e políticos acompanharam domingo o enterro do ex-chefe do Executivo, no Cemitério das Lágrimas. Braido comandou a administração durante 14 anos, em três gestões (1965 a 1969, 1973 a 1977 e 1983 a 1988).

O ex-prefeito Antônio José Dall'Anese (PSDB) ressaltou que "talvez não apareça na cidade um grande líder igual a ele". "Sempre fui braidista. Não chegaria onde cheguei não fosse a ajuda que recebi", frisou o tucano.

O atual prefeito José auricchio Júnior (PTB) destacou que Braido foi o "protagonista" de importante mudança na cidade. "Com uma visão de modernização, criou esse parque de equipamentos públicos, com ênfase para os clubes esportivos e para a Educação, além de uma infra-estrutura a qual usufruímos até hoje, sobretudo a viária."

José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também prestou sua última homenagem a Walter Braido. "Éramos amigos. Conheço-o desde 1965. Foi um ótima administrador público, de muito caráter. Convivemos bastante, apesar de algumas desarmonias políticas, sempre com muito respeito."

O vereador petebista Jorge Salgado disse que o ex-prefeito era "um amigão". "Fez um trabalho sério, de muita visão do futuro em sua época." Outro parlamentar do PTB, Paulo Pinheiro observou que os políticos perderam um "orientador". "Deixará uma lacuna, um vazio. A cidade está desprotegida de um conselheiro." Flávio Rstom (PTB), vereador eleito este ano para seu quinto mandato, foi além: "Seria prefeito quantas vezes quisesse. Era companheiro, um paizão."

O vereador petista Edgar Nóbrega também lamentou a morte de Braido. E lembrou momentos de aproximação entre o ex-chefe do Executivo e seu partido, no início da década de 80. À época, o PT teve seu único presidente da Câmara de São Caetano, função exercida por Sylvio Pellico. "Braido foi quem abriu o diálogo entre o grupo da situação e o PT. Houve poucas divergências. Ele desenvolveu a cidade. É uma grande perda."




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