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Projeto APL do Plástico abre dez vagas adicionais
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
18/03/2008 | 07:18
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O projeto APL (Arranjo Produtivo Local) do Plástico do Grande ABC abriu mais dez vagas para empresas interessadas em participar da iniciativa. Realizado com o apoio de instituições como Banco Mundial, Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e a companhia Nova Petroquímica, o APL destina-se a auxiliar pequenas indústrias do setor para que obtenham ganhos de competitividade.

A abertura de vagas foi possível graças à parceria com outro programa, chamado PDS (Plano de Desenvolvimento Setorial), que foi iniciado no final de 2007 pela Prefeitura de Santo André em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e o Sindiplast (Sindicato da Indústria do Plástico do Estado de São Paulo).

Com orçamento de R$ 780 mil, o plano da Prefeitura também se destina a apoiar o fortalecimento da indústria do plástico. “Tem o mesmo foco. Serve para complementar ações do APL e, ao mesmo tempo, libera recursos para captar mais companhias”, disse o diretor de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Alexandre Gaino. As fabricantes de peças e embalagens feitas com esse material somam na região mais de 550 empresas.

Atualmente o grupo piloto do arranjo produtivo local conta com 51 pequenas empresas. Companhias interessadas em participar da iniciativa – que disponibiliza cursos, consultorias e a participação em feiras e missões empresariais e ainda possibilita a troca de experiências e de negócios entre os empresários – podem entrar em contato com a coordenação do projeto pelo telefone 4544-4607.

IMPORTAÇÃO

A importação de resinas termoplásticas (matérias-primas para a produção de embalagens de plástico) cresceu 61% nos dois primeiros meses ante o mesmo período de 2007.

Para o vice-coordenador do Comitê Setorial de Resinas Termoplásticas da Associação Brasileira da Indústria Química, Alexandrino de Alencar, isso deve-se ao real valorizado e ao próprio crescimento do mercado.

No entanto, fabricantes de peças de plástico citam que a resina produzida no País chega a ser 15% mais cara, em dólar, do que a importada de países asiáticos, mesmo incluindo custo do imposto de importação. “Tem compensado importar”, afirma o empresário Jaime Salgueiro, da Resiplastic, de Mauá.

 



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