As papelarias e livrarias da região já começaram a reforçar os estoques para as vendas de volta às aulas em fevereiro, melhor período do ano para o setor. As tradicionais listas de materiais com cadernos, sulfites e canetas devem dobrar as vendas no período que antecede as aulas em relação aos outros meses do ano, segundo expectativa dos lojistas.

 “É a melhor época para as papelarias, pois no segundo semestre os alunos só repõem os materiais comprados em janeiro. Quanto mais avançada for a série do aluno mais caros são os artigos de papelaria”, conta Laércio Braguini, sócio da Distak Bazar e Papelaria, de Santo André.

O lojista afirma que já começou a realizar novas compras para abastecer o seu estoque e que a procura deve aumentar a partir da segunda quinzena de janeiro. “É um período de troca de material. Os alunos querem começar o semestre com novos cadernos e novos fichários”, analisa Braguini.

Segundo os lojistas, a maioria das escolas dará início às suas aulas apenas em fevereiro. No entanto, algumas redes de ensino irão abrir seus portões já no fim de janeiro, o que deve antecipar a fase de pesquisa que os pais realizam antes do começo das atividades escolares.

“Já estamos atendendo listas de materiais desde dezembro. Nenhum pai sai da loja sem gastar no mínimo R$ 200”, afirma Soraya Barros Alves, sub-gerente da Nivaldir, de Santo André.

Ela conta que a loja neste ano aumentou fisicamente o setor de papelaria para atender a alta na procura e acredita que mochilas, cadernos, fichários e estojos personalizados com famosos desenhos animados ou grupos musicais da atualidade devem ser as vedetes do período.

“A maior procura são por materiais destinados aos alunos da primeira a quinta séries do ensino fundamental. A segunda quinzena de janeiro será a época mais movimentada”, completa Soraya.

Kit - No ano passado, o programa do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que distribuiu gratuitamente material escolar a alunos da rede estadual de São Paulo, afetou negativamente as vendas nas papelarias da região, que registraram queda de até 70% na procura.