O protesto foi contra a falta de transporte escolar. A açao foi coordenada por quinze dirigentes do MST, entre eles Cledson Mendes e Sérgio Pantaleao, que deverao ser indiciados em inquérito instaurado pela polícia local, informou o delegado Donato Farias.
A dirigente do MST Diolinda Alves de Souza, mulher do líder José Rainha Júnior, informou que por causa da falta de transporte escolar, cerca de 500 estudantes dos acampamentos e assentamentos do MST estao impedidos de freqüentar as escolas. "Desde que terminou a greve dos professores nenhum aluno pode estudar", disse.
Segundo ela, a açao contra a prefeitura foi decidida pelos próprios estudantes por meio de de grupos conhecidos como "sem-terrinhas", que envolvem crianças de famílias ligadas ao MST.
De acordo com o prefeito Aldir Alves de Amorim (PSDB), as crianças deixaram o prédio prometendo voltar se suas reivindicaçoes nao forem atendidas até segunda-feira.
O prefeito disse que as crianças, com idade entre 7 e 12 anos, destruíram um portal, diversas cadeiras e vidros de janelas. A perícia técnica foi chamada para fazer um levantamento.
Amorim confirmou estar em débito com os proprietários de peruas encarregadas do transporte escolar, mas prometeu uma soluçao para o problema nos próximos dias.
Ele disse haver em Teodoro Sampaio 15 assentamentos e dois acampamentos do MST, com l.510 famílias. Alguns desses assentamentos estao a mais de 70 quilômetros da sede do município, o que encarece o transporte. A prefeitura gasta R$ 85 mil por mês com o transporte de estudantes. Ele afirmou que a situaçao financeira da prefeitura é difícil e as dívidas chegam a R$ 13,l milhoes.
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