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Chanceler alemão deixa para trás seu passado esquerdista
Das Agências
16/01/2001 | 11:59
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O chefe da diplomacia alemã, Joschka Fischer, marcou nesta terça-feira a distância que o separa de seu passado de militante esquerdista nos anos 70, reconhecendo contudo ter recorrido à violência contra a polícia durante manifestações.

‘‘Nosso grande erro é ter acreditado que podíamos organizar a violência’’, declarou o ministro ante a Corte de Frankfurt (Oeste), onde prestou depoimento como testemunha no julgamento por homicídio do ex-terrorista Hans-Joachim Klein, um homem que foi seu amigo na época.

Entretanto, Fischer, membro do partido dos Verdes, marcou a diferença entre os elementos mais ‘‘intelectuais’’ dos membros mais violentos do movimento de extrema esquerda da época.

‘‘Não se deve fazer uma imagem homogênea (desse meio), insistiu ante os juizes.

O ministro falou pouco da personalidade do acusado e se limitou a qualificá-lo como ‘‘mais emocional que intelectual e disposto para a ação’’.

Hans-Joachim Klein, ex-suposto cúmplice do terrorista venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, ‘‘Carlos’’, é acusado de triplo homicídio.




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