A Secretaria Municipal de Obra do Rio de Janeiro começou nesta quinta-feira a utilizar um jato d´água para remover a terra úmida que continua no topo do morro onde fica o túnel Rebouças. A via, que é uma das principais ligações entre as zonas Norte e Sul da cidade, está interditada desde a noite desta terça, quando cerca de 7 mil toneladas de terra desabaram. Nesta quinta, mais deslizamentos foram registrados.

A Prefeitura pretendia colocar tratores no topo do morro para ajudar a empurrar ma terra para baixo. No entanto, a área não é segura para os trabalhadores, já que choveu durante a maior parte do dia na região. As operações com o jato foram encerradas às 20h desta noite e voltam na sexta às 8h.

Os funcionários enfrentam dificuldades para subir até a estrutura, e tiveram que improvisar um canteiro de obras para construir escadas de madeira. Enquanto a chuva continuar, não há previsão para o início dos trabalhos de liberação do túnel.

A Secretaria de Obras afirmou que vai construir um cinturão de concreto sobre o túnel para evitar mais um deslizamento. No entanto, o órgão ainda não tem previsão nem da duração nem do custo desta obra.

Vazamento – Equipes da Secretaria de Obras tentam chegar ao local onde ocorreu um vazamento de água em uma tubulação que passa sobre o morro onde fica o túnel. A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgoto) afirmou que não possuí tubulações no local.

A Prefeitura acredita que os vazamentos são causados por ligações clandestinas de água. Ela investiga se estes vazamentos podem ter sido uma das causas para o desabamento.