O começo de jogo equilibrado entre os tricolores tinha em Souza a diferença para os paulistas. O São Paulo costurava seu gol, que só saiu no segundo tempo, mas os cariocas não deixavam por menos e eram perigosos. O jogo tinha lances de tirar o fôlego.

A habilidade transformou a partida em grande espetáculo. Depois do ataque são-paulino reclamar de um pênalti sofrido por Kaká, que Reinaldo, impedido, finalizou para o gol, o juiz marcou a penalidade para o Fluminense. Nos descontos, Roger foi para a batida, mas o goleiro Rogério Ceni defendeu.

O São Paulo voltou para o segundo tempo arrasador e massacrava o Fluminense. Sandro Hiroshi, que entrou no lugar de Reinaldo, deu trabalho ao goleiro Murilo. Mas, aos pouco, o Tricolor carioca voltou a equilibrar o jogo, sem conseguir passar pela segurança de Rogério Ceni.

O ataque também funcionava e, aos dez minutos, França sofreu pênalti cometido por César. Ele mesmo cobrou e fez 1 a 0 para o São Paulo, aos 11 minutos. O estreante Gabriel, que entrou no lugar de Belletti, ampliou com um chute forte da meia-direita. A porteira abriu e Souza fez 3 a 0, com um chute rasteiro à esquerda de Murilo, aos 23.

Quando tudo parecia definido, Fábio Melo começou a complicar a situação paulista. Ele diminuiu de cabeça, aos 29 minutos, após cruzamento de Roni. Depois foi a vez de Roger, aos 39, fazer 3 a 2 de falta. Mas o goleiro/artilheiro Rogério Ceni fez, aos 42, seu segundo gol na competição, batendo falta. Na saída, o Fluminense aproveitou a demora do goleiro e Roger chutou do meio da rua, aos 43, para fazer 4 a 3.