Natallie e Lorraine tinham iniciado tratamentos de fecundação em proveta com seus ex-companheiros, dos quais se separaram depois. Eles não queriam que esses embriões fossem utilizados.
O juiz Nicholas Wall alegou que os parceiros teriam de autorizar a implantação dos óvulos. Natallie e Lorraine alegavam que os embriões eram a única alternativa de engravidar, já que ficaram estéreis por problemas de saúde, e congelaram os embriões antes da doença.
O juiz disse estar sensibilizado pelo problema, mas alegou que mudar uma lei como essa é de responsabilidade do Parlamento, e não da Alta Corte. Natallie decidiu congelar seis embriões após iniciar um tratamento para câncer no ovário, que a deixou estéril.
Separação – Para gerar o embrião, um óvulo dela foi usado com um espermatozóide de seu ex-namorado, Howard Johnston. Porém, o casal se separou mais tarde, e Johnston exigiu a destruição dos embriões.
Lorraine tem uma filha de 17 anos de outro casamento e perdeu a fertilidade por conta de problemas médicos. Ela congelou dois embriões quando era casada, porém seu ex-marido que não autorizou o uso após a separação.
A lei britânica determina que embriões não podem ser implantados em uma mulher, a não ser que os dois parceiros envolvidos autorizem.
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