Pelo menos 18 pessoas, incluindo um dos principais líderes das milícias sunitas mobilizadas pelo exército americano para combater a Al Qaeda no Iraque, morreram nesta segunda-feira em quatro atentados em Bagdá.

"O coronel Riyadh al-Samarrai, seu filho e pelo menos cinco guardas morreram quando um suicida detonou uma bomba nos escritórios de uma organização sunita. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas", disse o comandante militar Abu Abed.

O terrorista detonou a bomba no momento em que abraçava o coronel Sammarai, informou um dos seguranças do líder da milícia. Outra bomba explodiu pouco depois em uma rua próxima no momento em que passava um carro que transportava alguns feridos, provocando um número indeterminado de vítimas.

Na zona leste de Bagdá, três pessoas morreram e oito ficaram feridas, incluindo estudantes, na explosão de uma bomba diante da Universidade de Tecnologia. Outra bomba explodiu perto da Universidade de Bagdá, com o saldo de um morto e quatro feridos.

A capital iraquiana foi afetada no domingo por três atentados com bomba que deixaram 19 mortos, entre eles vários policiais e soldados iraquianos.

Dezenas de grupos sunitas batizados "Al-Sahwa" (Despertar) foram formados com o apoio, especialmente financeiro, do exército americano nas regiões habitadas em sua maioria por pessoas desta etnia no Iraque para combater os partidários da Al Qaeda. Estes contribuíram em grande parte para a redução da violência em Bagdá e no oeste do país.

No entanto, estes grupos, constituídos em sua maioria por ex-insurgentes, se tornaram alvos de ataques quase diários de simpatizantes do braço iraquiano da Al Qaeda.