Segundo Gibson, os traficantes pagam R$ 100 para os trabalhadores transportarem um saco de maconha até o ponto de embarque, em geral nas margens das rodovias e estradas vicinais. 'É uma regiao de difícil acesso e a repressao policial é precária``, afirma.
Retraçao - Durante dois meses no ano passado, uma operaçao conjunta reuniu as polícias Federal, Militar, Civil e o Exército no combate ao narcotráfico. Nesse período, houve uma retraçao no roubo de carga, afirma Gibson. Terminada a operaçao, a criminalidade voltou a atuar.
A criaçao nesse mês de uma Delegacia da Polícia Federal, em Juazeiro, regiao do Polígono, é considera uma 'vitória`` pelo presidente da ABTC. É comum no Nordeste, explica Gibson, os ladroes, por meio de celular, identificarem a carga que lhes interessa no momento em que os caminhoneiros param nos postos fiscais para apresentar a documentaçao da mercadoria.
'Antigamente, o bandido procurava a carga que ia roubar. Hoje ele identifica antes do assalto. O roubo é encomendado e o bandido já sabe a quem entregar o produto``. A precariedade das estradas no Nordeste também facilita o roubo de carga e os assaltos a ônibus.
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