É de se desconfiar o desempenho da nova versão de O Massacre da Serra Elétrica (The Texas Chainsaw Massacre, 2003), dirigida por Marcus Nispel, que estreou no topo do ranking da bilheteria no último dia 17 nos Estados Unidos. Em primeiro lugar, porque o remake é realizado em uma época em que filmes de terror deram cria a um novo filão, o do terror adolescente. E isso quer dizer que o público norte-americano, que compareceu em peso ao lançamento, provavelmente é formado por jovens que ainda não tiraram o aparelho dos dentes.

O Massacre terá distribuição brasileira pela Europa Filmes e chega ao circuito em 2004, ainda sem data definida. Na cadeira principal, o diretor de videoclipes de Faith no More e Janet Jackson. Na produção, Michael Bay, aquele diretor de blockbusters como Armageddon, Pearl Harbor e Bad Boys. E, no elenco, os rostinhos desconhecidos, prontos para serem desfigurados pelo maníaco Leatherface.

No original de Tobe Hooper, de 1973, uma família que mora na beira de uma estrada recebe os turistas para almoçar e, depois, todos são mortos para servir de refeição. Com roteiro do estreante Scott Kosar, o novo Massacre também conta a história de um clã de canibais. O cenário é uma fazenda mexicana e a trilha é de Marylin Manson. Curiosamente, Bay disse que o filme tem o mínimo de sangue, já que ele pertence a um comitê de antiviolência no cinema.