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Eleição do sindicato dos motoristas pode ser anulada
19/09/2003 | 23:52
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A chapa 3, ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), vai recorrer à Justiça para tentar anular a assembléia do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de São Paulo que definiu a comissão encarregada de organizar as eleições para a diretoria da entidade. A reunião de quinta-feira, realizada no ginásio da Portuguesa (zona Norte de São Paulo), foi marcada por tumultos e terminou com a vitória da chapa 1, da situação, que elegeu quatro dos cinco integrantes da comissão.

João Delfino de Jesus, o Corujinhas, da chapa 3, disse que está reunindo documentos que indicam fraude na assembléia. "Nosso pessoal queria votar, mas foi impedido de entrar no ginásio." Luiz Gonçalves, o Luizinho, da chapa 1, nega irregularidades. "Só votou quem estava em dia com o sindicato." A chapa 1 é ligada ao presidente afastado Edivaldo Santiago, que está preso na Polícia Federal, acusado de envolvimento em assassinato.

Um assessor da chapa 3, Marcos Cará, acusa a oposição de envolvimento em atentado. "O advogado Lafaiet Bief estava dirigindo meu carro. Próximo ao ginásio, ele foi cercado por dois homens que atiraram no veículo", relatou.

A criação de uma comissão eleitoral foi determinada pela Justiça, em primeira instância, e confirmada esta sexta-feira pelo desembargador Silvio Marque Neto. Alegando risco de fraude, ele negou o recurso do sindicato, que pretendia realizar o pleito com base em regras novas.




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