Depois de um tumultuado congresso especial, de um dia, os delegados aprovaram, por 444 a 318 votos, uma moçao apoiada por Fischer e pela executiva nacional do partido que considera ``extremamente duvidoso' que o presidente iugoslavo Slobodan Milosevic ``esteja pronto para negociar sem que o pressionem'.
Em uma concessao ao sentimento pacifista que dividiu o partido, sócio minoritário da coalizao do chanceler federal Gerhard Schroeder. a moçao também exorta a OTAN a declarar uma trégua provisória dos bombardeios para ver se Milosevic está prontos para pôr fim à campanha de suas forças contra os albano-kosovares e iniciar uma retirada de tropas.
Apesar de algumas críticas à ofensiva da OTAN, os líderes verdes tinham dito antes do congresso que a moçao daria a Fischer margem suficiente para prosseguir com sua política dentro do governo.
Fischer foi cumprimentado pelos líderes partidários. Em breve declaraçao dirigida à ala pacifista do partido que votou contra a moçao, prometeu trabalhar ``mais que nunca' para representar de seu cargo ``todo o espectro do partido'.
Antes da votaçao, Fischer tinha implorado ao Partido Verde que apoiasse os ataques da OTAN à Iugoslávia e insinuou que poderia renunciar se os delegados apoiassem as exortaçoes pacifistas a um imediato cessar-fogo.
Insultado por manifestantes pacifistas esquerdistas, que o chamavam de ``criminoso de guerra' e ``mentiroso', Fischer advertira que haveria mais derramamento de sangue nos Bálcas se a OTAN cedesse ao presidente Slobodan Milosevic.
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