A reuniao foi proposta pelo líder do PSDB na Câmara, Aécio Neves.
Aécio Neves afirma que os acontecimentos desencadeados pelas invasoes de propriedades rurais e a tomada de prédios públicos, com manutençao de reféns "mostram uma inaceitável radicalizaçao no processo da reforma agrária brasileira". "A democracia está sendo questionada. Forças policiais acuadas ultrapassam seus limites de atuaçao. O proprietários rurais se armam. Grupos dissidentes brigam entre si pela supremacia na luta pela terra. Bandidos se infiltram no movimento, tirando proveitos pessoais da situaçao. A luta pela terra descamba para a ilegalidade."
A nota diz ainda que a comissao parlamentar deverá aceitar os seguintes princípios de trabalho: desocupaçao imediata de todos os prédios públicos invadidos; suspensao das ocupaçoes de terras, levantamento criterioso do número de famílias acampadas, garantindo-se após seleçao seu assentamento em projetos de reforma agrária ou sua assistência em programas sociais do governo; análise da viabilidade e dos custos dos assentamentos rurais, incluindo os financiamentos concedidos aos projetos e a discussao de formas alternativas de acesso à terra e geraçao de empregos no campo, por intermédio do Banco da Terra parcerias rurais, projetos municipais, vilas rurais entre outros.
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