Política Titulo Manifestação no Supremo
Aras nega ação contra Witzel por 'tiro na cabecinha'
04/02/2020 | 07:34
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Antonio Cruz/ Agência Brasil


Em manifestação ao STF (Supremo Tribunal Federal) na sexta-feira passada (31), o procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou que ação movida pelo PSOL contra o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), sobre falas a respeito da segurança pública não é instrumento adequado para evitar ações do Estado na área. Para ele, não é possível que haja "cerceamento prévio e genérico da palavra do governador".

A ação cita declaração dada por Witzel em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em novembro de 2018. "O correto é matar o bandido que está de fuzil. A polícia vai fazer o correto: vai mirar na cabecinha e? fogo! Para não ter erro", afirmou Witzel logo após as eleições. "As declarações de Wilson Witzel como candidato podem ter gerado divergências e críticas sociais, que são inerentes à democracia", escreveu Aras.

No pedido, o PSOL pede para que o Rio de Janeiro "se abstenha de adotar a política pública de segurança que estimule o abatimento e/ou neutralização de pessoas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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