Ao final da cerimônia, de duas horas, os sinos tocaram 40 vezes em memória ao 40º presidente dos Estados Unidos. O caixão deixou Washington no avião presidencial Air Force One e chegou por volta das 21h (horário de Brasília) na Califórnia, onde o corpo será sepultado.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, discursou durante a cerimônia. Ele disse que Reagan foi um homem de "convicções profundas", que expressava sua vontade "com cortesia e afabilidade, mas também de maneira firme e direta como as colunas desta catedral". "Ronald Reagan agora transcende os tempos", destacou.
Bush lembrou que Reagan deu um "duro golpe" na União Soviética e atribuiu ao ex-presidente o fim dos regimes comunistas na Europa. "Reagan achava que os Estados Unidos não eram apenas um lugar no mundo, mas sim a esperança do mundo", ressaltou.
A cerimônia começou com a chegada do corpo de Reagan vindo do Capitólio, onde estava exposto desde quarta-feira passada. O serviço fúnebre foi encerrado com os sinos soando 40 vezes, representando o fato de Reagan ter sido o 40º presidente dos Estados Unidos.
Segundo a porta-voz da família Reagan, Joanne Drake, o ex-presidente começou a trabalhar em sua própria cerimônia funerária em 1981, um ano depois de chegar à Casa Branca.
Líderes — Vários ex-dirigentes da Era Reagan estiveram nos funerais, entre eles o ex-presidente da antiga União Soviética Mikhail Gorbachov, a ex-primeira ministra da Grã-Bretanha Margaret Thatcher, e o líder histórico do sindicato anticomunista polonês Solidariedade e depois presidente de seu país, Lech Walesa.
Também estiveram presentes governantes em exercício como o britânico Tony Blair, o alemão Gerhard Schroeder, o sul-africano Thabo Mbeki e o italiano Silvio Berlusconi, assim como quatro ex-presidentes americanos: Gerald Ford (republicano), Jimmy Carter (democrata), George Bush (republicano) e Bill Clinton (democrata).
A França foi representada por seu ministro das Relações Exteriores, Michel Barnier, e seu ex-presidente Valéry Giscard d'Estaing. A rainha Elizabeth da Inglaterra enviou seu filho, o príncipe Charles.
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