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Ribeirão paralisa concorrência para finalizar obras de hospital

Prefeitura afirma que concorrente solicitou impugnação e que pedido será analisado

Daniel Tossato
Do dgabc.com.br
30/01/2020 | 21:17
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Denis Maciel/DGABC


A Prefeitura de Ribeirão Pires, sob gestão de Adler Kiko Teixeira (PSB), suspendeu, por prazo indeterminado, a licitação para contratar empreiteira que ficará responsável por concluir as obras de construção do Hospital e Maternidade municipal.

A decisão foi publicada nesta quinta-feira (30) pelo governo no Diário Oficial local. A alegação foi a de que uma das empresas interessadas no certame apresentou pedido para impugnar o edital. A comissão de licitações entendeu ser necessária a suspensão dos prazos para avaliar os questionamentos da concorrente. A abertura dos envelopes com as propostas estava prevista para segunda-feira.

A equipe do Diário solicitou à administração os motivos citados pela empresa para paralisar a concorrência pública, mas o governo não forneceu detalhes. Em nota, reiterou apenas o que estava na publicação oficial: “(a concorrência) Foi suspensa para a análise de questionamento apresentado por uma das empresas que apresentaram interesse em participar do certame”.

As obras do Hospital e Maternidade Ribeirão Pires foram iniciadas em 2008, ainda na administração de Clóvis Volpi (PL), mas foram interrompidas em 2013, já com Saulo Benevides (Avante) à frente do Paço.

As intervenções demandaram R$ 19 milhões em recursos públicos, uma vez que, além do hospital e maternidade, a verba custeou um complexo hospitalar com a Secretaria de Saúde, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia, centro cirúrgico e laboratório. Desses blocos, a sede da pasta e a UPA foram entregues.

A licitação para contratar empresa que ficaria responsável por concluir o projeto chegou a ser aberta em 2018, após liberação de verba por parte do ex-governador Márcio França (PSB). Mas a decisão do atual governador João Doria (PSDB) em rever os atos administrativos do antecessor afetou a execução da obra. O contrato que havia sido firmado precisou ser rompido.

Doria, também no ano passado, prometeu endereçar R$ 8 milhões para conclusão do complexo hospitalar, dinheiro que segue travado no Palácio dos Bandeirantes. 




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