A maior espécie de morcego é conhecida como raposa-voadora (do gênero Acerodon). Encontrada na Ásia, pode chegar até 2 metros de envergadura (distância entre a ponta de uma asa a outra). Tem cara achatada e olhos grandes. Possui ótima visão se comparada à dos demais. Alimenta-se de frutos, néctar e pólen das flores. Diferentemente dos outros morcegos, fica mais ativa no fim da tarde e à noite. Na natureza, vive em regiões de floresta tropical, onde o clima é quente, úmido e chove bastante. No Aquário de São Paulo (Rua Huet Bacelar, 407, Ipiranga, tel.: 2273-5500; ingresso: R$ 20 e R$ 40) é possível ver de pertinho 11 animais, que vieram do bioparque Teimaken, na Argentina. A menor espécie é o morcego-nariz-de-porco (Craseonycteris tonglongyai), também considerado um dos menores mamíferos do mundo. Natural da Tailândia, pesa cerca de 2 g (menos do que uma azeitona).

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Artibeus lituratus é uma das espécies mais comuns. Frugívora, é responsável por espalhar sementes das frutas que ingere, contribuindo para a recuperação da floresta. Também é comum encontrá-la na área urbana, onde vive em árvores e próximo a residências.

Molossus molossus é insetívora, por isso, auxilia o controle da população de insetos. A maioria das reclamações sobre morcegos refere-se a essa espécie. Isso porque encontra-se em grande número nas cidades, principalmente nas áreas iluminadas (que atraem insetos) e forros de residências.

Desmodus rotundus é espécie bastante estudada. Hematófaga, alimenta-se do sangue de aves e mamíferos. Prefere lugares do corpo do animal que possibilite sugar o líquido (em média, 20 ml) com facilidade, sem que seja percebido pela vítima. Raramente ataca humanos.