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Retorno da Linha 10 à Luz segue em estudo

Desde 2011, trens que atendem à região circulam entre as estações Rio Grande da Serra e Brás

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
23/01/2020 | 00:01
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Denis Maciel/DGABC


 A volta da Estação Luz, em São Paulo, como ponto final do trajeto que liga Rio Grande da Serra à Capital por meio da Linha 10-Turquesa segue em análise pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Embora a alteração da mudança no traçado, realizada em 2011, conste em planejamento do governo do Estado para a malha ferroviária há pelo menos um ano, não há prazos para que o estudo seja concluído e a decisão, anunciada.

Por meio de nota, a CPTM informou que, apesar de os estudos para a ampliação da Linha 10-Turquesa até a Luz prosseguirem, “é preciso lembrar que a estação, que é tombada, não dá conta do volume de passageiros”. Há nove anos, quando a companhia decidiu mudar o ponto final da linha, que corta Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Mauá, Santo André e São Caetano, no Grande ABC, a justificativa foi exatamente o aumento da demanda de usuários na Luz – à época, 465 mil passageiros por dia.

Responsável por transportar diariamente 370 mil passageiros, sendo 181,4 mil usuários somente da região, a Linha 10-Turquesa é hoje a principal ligação para trabalhadores que seguem em direção à Capital via transporte público.

Essa não é a primeira vez que o retorno da Estação Luz como parada final da Linha 10 entra na pauta da CPTM. Em 2013, o então secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, destacou a representantes do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC o desejo de reverter a mudança feita em 2011. A promessa era a de que o projeto fosse efetivado em meados de 2016, o que não ocorreu.

Em abril do ano passado, a CPTM iniciou a operação Expresso Linha 10+, que oferece, aos sábados, três viagens entre as estações Prefeito Celso Daniel-Santo André e Luz pela manhã (7h, 8h e 9h) e outras três à tarde (12h, 13h e 14h). O trem faz paradas nas estações São Caetano, Tamanduateí e Brás. O percurso é feito por composição de oito carros, com capacidade para até 2.000 pessoas.

Na época, o presidente da companhia, Pedro Moro, explicou que a operação foi iniciada após estudo de demanda realizado com os passageiros da Linha 10-Turquesa, que incluiu pesquisa de origem e destino. Foi verificado, conforme ele, que “muitas pessoas fazem o trajeto aos sábados, não só para trabalhar, mas também para passeios culturais, compras, idas a restaurantes”.




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