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Cebola e tomate têm recordes opostos
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
27/04/2012 | 07:30
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Caio Arruda/DGABC


A cebola e o tomate seguiram caminhos totalmente opostos nesta semana. Enquanto o legume atingiu o maior preço nominal desde janeiro de 2011, a dona de casa pagou o menor valor pelo fruto no mesmo período.

O pacote de um quilo da cebola foi encontrado nos supermercados da região por, em média, R$ 2,14.

Neste ano, as donas de casa pagaram em março cerca de R$ 2,03 pelo quilo do legume, o segundo maior patamar do ano. Em 2011, julho foi o mês que em que a cebola registrou o maior preço médio, com R$ 1,94.

Com valor muito próximo à cebola, o preço médio do quilo do tomate nesta semana está em R$ 1,95. Este é o menor valor desde janeiro do ano passado.

O fruto apresentou a terceira queda consecutiva semanal em seu preço. Em abril de 2011, o saco de um quilo custava entre R$ 2,93 e R$ 3,34 em média.

Neste ano, o pacote de tomate chegou a custar R$ 3,63. No ano passado, em março, época em que as chuvas castigaram a produção, o quilo custava R$ 4,84.

As informações são da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

A equipe da companhia coletou os preços em 15 estabelecimentos em Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá. O objetivo é compor a cesta básica da região. Para isso foram tomados 510 preços nesta semana.

Os mercados em que os agentes da Craisa pegaram informações têm bandeiras da Coop, Nagumo, Extra, Carrefour e Baronesa.

A coleta de preços ocorreu na segunda-feira e na terça-feira. Isso porque a metodologia da pesquisa prevê que nesses dias da semana dificilmente as empresas realizam promoções e ofertas, o que causaria influência no resultado geral da pesquisa.

GERAL - A cesta básica da região apresentou preço médio de R$ 364,25 nesta semana. O valor representa alta monetária de R$ 1,08 e percentual de 0,30%.

Dos 34 produtos pesquisados, 17 registraram altas nos preços, 15 tiveram quedas e os custos ao consumidor de dois não variaram. A maioria das elevações está concentrada no grupo alimentícios, que variou positivamente 0,60%.

Por outro lado, os outros três grupos que compõem a cesta apresentaram recuos, são eles o higiene pessoal (-1,02%), limpeza doméstica (-0,40%) e hortigranjeiros (-0,85%).

O preço da cebola foi dono da maior alta semanal, de 10,88%. Em seguida apareceram a sardinha em lata de 125 gramas (6,90%), o extrato de tomate em lata de 340 gramas (6,74%) e o pacote de um quilo de farinha de trigo (5,03%).

No sentido oposto, o tomate garantiu a liderança do grupo das maiores deflações, com baixa de 5,80%. O sal refinado, em pacote de um quilo, ficou 4,72% mais barato. O papel higiênico teve queda de 4,34% no preço e a laranja apresentou decréscimo de 3,31%.

 




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