Omar afirmou que os afegãos estão dispostos a morrer pela 'jihad' (guerra santa) e que o país está em um dilema: "a morte ou a vitória" no confronto com os Estados Unidos e seus aliados. "Aqueles que estão nos atacando e bombardeando deveriam entender que o homem afegão é um lutador disposto a morrer pela jihad", afirmou.
Ele reafirmou que o Afeganistão não vai entregar Osama Bin Laden, milionário saudita considerado pelos EUA o principal suspeito pelos atentados terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington. O líder espiritual e político do Talibã sugeriu que o World Trade Center e o Pentágono foram destruídos pelos próprios americanos, ressaltando que não há provas da participação de Bin Laden nos atentados.
A entrevista de Omar para a revista foi concedida na terça-feira, dois dias depois do início dos bombardeios americanos contra o Afeganistão, segundo a rede CNN. A publicação Al Majalla vai às bancas no sábado, ainda segundo a CNN.
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