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Honda CG 150 Titan: o conforto faz (toda) a diferença
Norberto Soares
Da Hp Press
18/05/2004 | 18:59
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Toda vez que surge alguma novidade ou algum modelo consagrado evolui, como é o caso da Honda CG, o mercado sempre aplaude. Para levar aos leitores uma avaliação a mais próxima possível da realidade de quem utiliza esse tipo de motocicleta, o Jornal Veículos convidou alguns profissionais que passam horas e horas por dia sobre o lombo das motocicletas. Trabalhando nas entregas rápidas de pequenas mercadorias, os motofretistas são "doutores" no conhecimento dos produtos que utilizam. Sobre a nova Titan 150 os elogios foram rasgados, mas também surgiu uma dúvida. Será que a durabilidade, uma das maiores qualidades dessa moto, será a mesma?

Durante uma semana diversos motofretistas testaram a CG 150 Titan, o mais novo produto da Honda que entra na lista de opções para entregas rápidas. O impacto inicial da nova CG é grande. Para aqueles que conhecem bem estas motos detalhes como tanque maior, nova posição do guidão e cáster a 27º 24’, molas dos amortecedores traseiros com curso maior e o inovador sistema de segurança das chaves saltam aos olhos. Mas isso não é tudo.

Para Marcos Paulo Américo, profissional da TWB/Paralelo, empresa de São Caetano, o conforto da nova Titan 150 é o ponto de maior destaque. Ele ressalta, por exemplo, o banco mais consistente e a nova posição do guidão, itens que ele considera como diferenciais positivos, principalmente para quem passa o dia todo sobre a moto. "A 150cc tem uma arrancada mais impactante que a 125 e por isso seu desempenho é bastante superior", analisa.

A opinião de Murilo Salles, dono de uma CG 125, ano 1994, não difere muito da de Paulo. Ele também ficou entusiasmado com o conforto da nova Titan 150. Atento aos custos de manutenção, uma das grandes vantagens de toda a linhagem da Honda CG, Salles alertou para a durabilidade do novo motor OHC, que, segundo ele, só será confirmada no decorrer dos anos. "Para mim essa é a grande questão que envolve o lançamento, ou seja, se será tão confiável e resistente quanto à antiga 125cc".

Mas a Honda cercou-se de cuidados na concepção do novo motor. O comando de válvulas, por exemplo, tem o eixo apoiado em rolamentos e os balancins são roletados, o que diminui o atrito e as vibrações, além de aumentar a potência. O aumento do torque de 1,0 para 1,35 kgf.m permite alcançar o mesmo desempenho da 125cc gastando menos combustível. A aferição do Jornal Veículos mostrou um consumo médio urbano a trabalho de 34 km/l. Na estrada, com uma tocada suave e sem grandes aclives e declives, o consumo saltou para surpreendentes 48 km/l.

Essa maior economia de combustível despertou outra vantagem nos motofretistas e está relacionada à maior capacidade do tanque (14 litros). Isso significa que se consegue uma autonomia de quase 500 quilômetros rodando na cidade e de quase 700 se o percurso for composto por trechos de via rápida, como as marginais. Para os profissionais, significa maior segurança uma vez que na rotina diária sempre há visitas a regiões afastadas.




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